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1.600
Familias Atendidas
600
Crianças e Adolescentes Atendidos
30.000
Refeições por Mês
1.000
Visitas Domiciliares por Mês
Ontem conheci um lugar absolutamente mágico, que poderia (e
deveria) ter réplicas pelo Brasilzão todo. Ali, pude ver um oásis de dignidade em meio à extrema
pobreza do bairro do Grajaú em São Paulo.
No Instituto Anchieta Grajaú são atendidas mais
de 700 crianças e adolescentes de baixíssima renda, convivendo em total paz e harmonia (juro, só
vi rostinhos alegres). Os pequenos de até 4 anos ficam em período integral. Os outros (até 18
anos incompletos), no contraturno da escola. Praticam Rúgbi, frequentam oficinas diversas,
dançam, leem, cuidam da horta orgânica, preparam festas de aniversário... os grandinhos ajudam
os pequenos.
Foi implantada uma UBS linda, toda equipada que cuida das crianças e de
todas as famílias do entorno. Muitos dos atuais funcionários foram crianças e jovens atendidos
no Instituto, que tem 25 anos de existência. Não ouvi um único grito ou uma voz alterada
enquanto estive lá (nem da equipe, nem da meninada).
Conheci educadores incríveis como o
Mestre Pitu que ensina vida e percussão (não necessariamente nessa ordem) e vi o Amor
acontecendo diante dos meus olhos. Aos que me acompanham aqui: quem quiser conhecer um milagre
de perto, recomendo fortemente uma visita ao Instituto Anchieta Grajaú. Por mais esforço que eu
faça, é impossível descrever a beleza e a potência desse lugar de transformação de vidas. @
Instituto Anchieta Grajaú.
Meu nome é Jessika Manuelly e hoje quero dedicar meu sentimento de
agradecimento a esta maravilhosa equipe do Instituto Anchieta Grajaú!
Moro no jardim
Itajaí que fica bem próximo do local. Quando tinha meus 15 anos estava em busca de cursos
profissionalizantes para que futuramente pudesse ingressar no mercado de trabalho com mais
qualificação. Foi o Instituto que procurei neste momento.
Ficava por lá no período das
8h30 às 12h00 e acredite, foram um dos melhores momentos da minha vida, pois, minhas manhãs eram
recheadas de aprendizados, experiências e exemplos de vida.
Lá aprendi a como conviver
com a diversidade, pude conhecer um pouco mais sobre a integração no mercado de trabalho, além
de ter profissionais excelentes que deixavam as atividades com um clima descontraído,
favorecendo tanto a aprendizagem, quanto a qualidade das aulas.
Realmente a preparação
para navegar nesse mar de oportunidades chamado mercado de trabalho era essencial para mim. E
concluo que foi uma oportunidade única não só para mim, mas para minha família também que hoje
se orgulham de mim por ter chegado onde estou hoje.
Em agosto completo 17 anos e
atualmente trabalho no Instituto como Auxiliar Administrativo, nos próximos anos pretendo
ingressar numa faculdade e ir cada vez mais longe.
Agradeço pela oportunidade que o
Instituto me proporcionou, por tudo que aprendi com cada um. Agradeço por sempre ter me tratado
com respeito e igualdade. Confesso que aquele ambiente serviu de inspiração e um grande exemplo
de vida, sinto um privilégio e orgulho compartilhar o local de trabalho com profissionais tão
capazes e dedicados.
Sou a prova viva que com muito empenho e dedicação poderemos mudar
nosso mundo para melhor. Minha gratidão jamais terá fim e todos os dias quando olhar no espelho
vou recordar e agradecer por tudo que o Anchieta fez por mim.
Há 26 anos a Instituição que modificou a minha trajetória se
iniciou, através de um grupo de amigos que observou pontos para melhorias nas comunidades
localizadas no Grajaú, propondo levar conhecimento, cultura, educação e acesso à
moradia...
Sua missão é promover o desenvolvimento humano local no Grajaú, Zona Sul de
São Paulo, por meio de educação e desenvolvimento comunitário e da integração Sócio
ambiental.
Ao longo dos anos veio expandindo e mudando histórias de crianças,
adolescentes e adultos, e uma dessas historias modificada é a minha, com o jeito simples e
acolhedor que o Anchieta me recebeu...
Meu nome é Álvaro Luiz dos Santos Amaral, nasci em
06/09/2000, morador do Grajaú, com dois anos de Idade iniciou meu aprendizado no Anchieta, meus
primeiros passos e desenvolvimentos no Centro de Educação Infantil. Adorava desenhar, brincar no
parquinho, e me divertir com as outras crianças. Mas gostava dos cafés, almoços e lanches
maravilhosos, todos cantando aquela nostalgia de infância: “ Meu lanchinho, meu lanchinho, vou
come, vou come, para fica fortinho e crescer...” Lembro da minha primeira professora, a Olga,
ela adora os animais e sentar em rodas para conversar, a segunda professora era Lucimar, meiga e
a voz doce contando histórias , um verdadeiro conto de fadas, a terceira foi a Cícera, a
professora que me ensinou sempre a brincar e correr pelo mundo, uma viagem, mas o melhor era a
soneca do dia.
Dos 6 aos 14 anos comecei a me desenvolver no Centro para Crianças e
Adolescente, participei do grupo 4, atualmente conhecido como Tucano, com a professora Damaze,
nessa equipe eu me recriava em espaços mais aberto, realizava atividades práticas, explorando o
meio ambiente.
Continuando minha trajetória no CCA, participei do grupo 5, atualmente
conhecido como equipe Pica-Pau, onde a professora Neia, promovia o desenvolvimento de atividades
recreativas e oficinas de Sport. No grupo 6, atualmente conhecido como Gavião, a educadora
Fátima, amava atividades de escritas e literárias, mas gostava das oficinas de arte. No grupo 7,
atualmente conhecido como Águia, a professora Andreia, em período de recesso escolar, promovia
diversas brincadeiras e gincanas que incluíam todos os grupos, era a melhor parte, tinha risos e
muita alegria.
Aos 15 anos no Centro da Juventude, o desenvolvimento interligado a
capacitação profissional começou a fazer parte da minha vida, foi justamente na época do ensino
médio, sempre gostei de exatas, adorava desafios matemáticos, passei por diversos cursos, e uma
fase arrepiante. O jeito acolhedor e os abraços significativos, a emoção de novas perspectivas a
serem descobertas. Foi desafiador, era como uma segunda casa e um processo de metamorfose, foi a
passagem mais bela de minha vida.
Dos 17 aos 18 anos, recebi a proposta de fazer parte da
equipe, ajudar o espaço que me acolheu, foi a maior emoção que me aconteceu, pois poderia ter a
oportunidade de contribuir de uma forma magnífica, hoje trabalho com minhas três professoras que
impactaram minha história.
Apreciando as melhorias e oficinas dessa nova geração,
identifico-me com a oficina do Movimentos dos Sabores, ajudando na aprendizagem de cada pessoa
acolhida.
Hoje com meus 20 anos, por meio desse relato, agradeço ao Instituto Anchieta
Grajaú, por fazer a diferencia na vida das pessoas.
Por ser esse projeto incrível, venho
expressar por meio de uma poesia, a minha alegria ao fazer parte dessa
equipe:
Inevitável
Inevitável não se apaixonar
Não é apenas um lugar.
É o
lugar!
Não são apenas as pessoas
São as pessoas!
Não é só falar da equipe!
Pois Não
tenho palavras...
É ação...
É aventura...
É diversão...
É aproximação...
É
humanidade...
É se importar...
É um pedaço de si...
É libertação...
É
aprendizado...
É amor, é paixão, é fazer parte da equipe.
Extrovertido, mas com muito
carinho
Afeto e compaixão
É uma obra, não trabalho!
É intensidade...
São sorrisos
arrancados
Emoções a flor da pele
É a dádiva de um projeto
Um caminho de esperança
A
passagem mais bela
O significado mais rústico
E o abraço mais gostoso
É Anchieta, é
poesia.
Literatura até linguística
É raciocino e lógica
É bela, e Também fera.
É
Anchieta!
A família IAG me fez aprender que nem tudo é do meu jeito que
queremos, sempre temos que ter trabalho em equipe. As aulas de Capoeira, Rugby e Horta me
fizeram aprender muitas coisas, como plantar, porque antes eu não sabia plantar nenhuma
sementinha. Muito obrigada por isso, professor da Horta!
Eu aprendi com o Rugby que
existem valores na vida, a importância do trabalho em equipe, e que nem tudo é defesa, é preciso
obedecer também, e não devemos querer ser mais que os outros.
Na capoeira eu aprendi que
nem tudo na vida é brigar, não é só porque você aprendeu uma luta que irá resolver as coisas na
briga; muito obrigada por essa lição!
O professor Pitu também me ajudou bastante, aprendi
a tocar bateria, conheci diversas opções de músicas, me ensinou a cantar. Eu sou grata por
isso!
Obrigada pelas aulas de Mediação de Leitura, que me incentivaram mais a saber ler e
escrever. No Instituto Anchieta todos têm voz para falar sobre qualquer coisa, lutar pelo que a
gente acredita, aí temos as rodas de conversa para dialogar e aprender ainda mais com a
professora Fátima.
Eu agradeço muito ao IAG por ter me feito mudar e fazer eu enxergar as
coisas que não estava vendo, por mudar a minha vida e a minha história.
Eu sou muito
feliz no IAG
Muito obrigada.